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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mais um círio

        No próximo Domingo ( 27/11), nossa cidade estará em festa.  Será uma grande festa para todos nós que acreditamos na Mãe do Senhor Jesus. Nossos conterrâneos que há muito não víamos, estarão conosco. Notadamente que não  é como era antigamente, com as bandas Carlos Gomes e Virgem da Conceição que em seus trajes de gala acompanhavam a grande procissão. Hoje ( ou Domingo), haverá sim a Banda musical com acompanhamento de milhares de Abaetetubenses, mas fica em nossas memorias dos Círios do passado. A única  lembrança que temos ainda, é  a nossa fé. E  iremos acompanha-la desde a saída do Cristo Redentor até sua Casa. Motivo de nos faz desejar a todos irmãos  católicos de um FELIZ CÍRIO 2011. São os votos da produção do Programa Boa Noite Abaetetuba.

Crônicas

Crônicas  da minha adolescência – Parte 1

Quando adolescente, uma das brincadeiras preferidas era jogar bola,  confesso que era minha paixão, entre outras brincadeiras. Morando na Praça da Bandeira, na esquina onde se encontra hoje um terreno vago, ao lado onde esta  o “Sal e Mel”,  precisamente na confluência com o “quintal do padre” – a área pertencia a Igreja do Divino Espírito Santo – e, esquina com a Rua Senador Manoel Barata, às tardes  precisamente a partir das 17:00 horas o grupo de adolescentes, moradores na redondeza dirigíamos para um dos quadrantes da praça, ou melhor aquele que estava em condições de batermos aquela bola ( hoje pelada). Quem éramos nós? Batista, Dé, Ari (irmão do Dé), Zé Leitão, Odival ( irmão o Zé leitão), André, Tucuxi ( Joaquim Quaresma), Fulope ( Jorge Quaresma), Gueló ( Miguel Pompeu), Julinho, Ítalo, Macedo , Aú  ( nome não lembro), Pitera ( Nonatinho irmão do Batista),Clemir, Paulinho (Filho do Sr. Duca Ferreira), Tucurui e seu irmão Jacy,  Joãozinho ( do Abel Guimarães), entre outros e claro eu. O que me faz lembrar, era que inúmeras pessoas que transitavam, pela Praça no final da tarde, ficavam a nos observar. Como era legal, ver o futebol apresentado pelo Ary, Ítalo, Macedo, Tucuxi, e uma defesa quase sempre impecável, comandada pelo Batista, Zé Leitão, Julinho, e as disputas entre  REMO x  PAYSANDU. O quadrante mais utilizado, que tenho lembrança, era o que está localizado entre as esquinas do Bar Modelo e a Residência do Sr. DUCA Ferreira, ou seja na Pedro Rodrigues com a Siqueira Mendes. Brincávamos com muito respeito, e interessante, era que ficávamos ouvindo o Sonoros Copacabana com sua programação vespertina, comandada pelo Sr. Bandute Sena ( Benedito Sena dos Passos), quando a noite já se aproximava, se a maré estivesse grande ( cheia),  o vencedor seria o que fizesse o último gol, feito isso, todos ( ou quase todos), corriam em direção a escadinha do cruzeiro, com um sinal, “O ÚLTIMO A CHEGAR É....”, é, mais certa tarde ao chegarmos no cruzeiro, os primeiro que se jogaram no rio, caíram sob um  “afogado” que lá estava para ser removido. Vivíamos na década de 1960,  no dia 02 de outubro do ano de 1961, não houve  pelada, nesse dia falecera o jovem Clayr Nery  filho do Sr Jair e Dona Mariinha irmão do Clemir, ele não jogava bola conosco, porém, era nosso amigos das tardes, e o primeiro abaetetubense que tenho noticias, que já assimilava artes marciais e halterofilismo em nossa cidade. Uma pena sua perda. Neste mesmo ano, uma tragédia aconteceu com a família do Sr. Jardes Nery, seu filho, uma criança, brincava sob a carroceria de um caminhão  de propriedade do Sr Conhecido como “sapo”, que transportara uma pesada carga de madeira,  ao dar partida  no caminhão,  as rodas traseiras passaram por cima da cabeça da criança, Houve uma grande alvoroço na cidade pelo fato acontecido, era por volta das 17:00 horas,  precisamente dia   19 de janeiro de 1961.( fonte Celso Nery).

Crônicas da minha adolescência - Parte II

Ai Vem o Circo.

 Década de 60. Como era bonito quando o circo chegava em nossa cidade. A cidade toda se alegrava, havia um motivo de descontração em nossa população. O Palco, quero dizer, o circo, era armado na Praça da Bandeira, no  quadrante que oferecesse  melhores condições do terreno. Geralmente os mais usados eram, os que hoje estão localizados  na esquina onde se encontra o “Sal e Mel”, e outro era a esquina do  saudoso Bar Modelo ( Pedro Rodrigues e Siqueira Mendes). Foram vários os circos,  mas o de  que mais recordo, “Foi o Circo Teatro Ibis”!, comandado por um Palhaço chamado de “Charuto”. Éramos  garotos, hoje chamados de adolescentes, e tínhamos duas maneiras  toda especial de conseguir entrar no Circo.Uma “furando”, o que um  ou dois garotos suspendiam o arame farpado que rodeava o circo, como segurança, enquanto  o  outro  passava; e  chegando até o pano que cercava o espaço do circo, suspendia-o e entrava.Mas esta situação muitas vezes nos levava ao constrangimento de sermos tirados de dentro do circo como furão. Outras, estas mais divertidas tinhamos de acompanhar o palhaço, que andando nas ruas da cidade, fazia a chamada para o espetáculo. Incrível!. Não tínhamos  “carro som”, então o Palhaço, com suas roupas características e muitas vezes em perna-de-pau, com seu megafone, fazia a chamada daquela maneira: - Hoje tem espetáculo,
  Nós respondíamos: _ Tem sim Senhor:
                             - às 08:00 horas da noite
                             _ Tem sim Senhor;
                             _ Piriri piii
                              _ Poro RO pom pom...
E ai ia sendo a chamada, tendo outras como:
                            _ Eu vou ali, e volto já;
                            _ Eu vou apanhar maracujá
                           _ O Sino da matriz bateu seis horas;
                            _ É o palhaço que já vai embora.
Em dado momento ele parava em uma das esquinas, e com seu megafone: Dizia; Atenção,  muita atenção Senhores e senhoras, não percam hoje a partir da 08:00 horas da noite grande espetáculo circense, com malabaristas, trapézios voadores , palhaços  e suas comédias e  grande apresentação  teatral. Era gostoso. A cidade vivia pensando à noite chegar para ir ao circo!   E claro, nós estávamos lá sentado no puleiro ( nome que se dava as arquibancadas) , para mais um espetáculo.  

Crônicas da minha adolescência - Parte III   

A fogueira de São João.
Era a época que festejávamos o período junino. Na cidade, as festas eram  realizadas  dentro de um “terreiro” com apresentação de boi bumba, pássaros, apresentação da Miss Caipira e claros as fogueiras. Tínhamos  o boi Pai do Campo, o Estrela Dalva,  Pingo de ouro,esses os mais conhecidos. Ainda lembro de uma música que se cantava; “Lá vai o Boi Estrela Dalva, com dois vaqueiros na frente, o Pingo de Ouro não passa pois meus vaqueiros são combatentes, etc....  Dona Nina Abreu e seu pássaro que a todos encantava . Era maravilhoso, gostoso de apreciar esta nossa cultura,  que se apresentavam  em algumas residências,  quando convidados , ao troco de uma “gorjeta”  pela bela apresentação. O que mais nos impressionava, era que quando terminava a quadra junina., os cordões faziam apresentação em certos locais, no período vespertino, e cada integrante do cordão convidava alguém para ser seu padrinho ou madrinha, que claro teria que dar um presente ao afilhado ou afilhada, As festas iam no máximo até as 00:00 horas ,sempre os “picarpes” (sonoros), com músicas da época, e apresentações das quadrilhas e cordões de pássaros e boi bumbas. O Terreiro  todo  enfeitado  com  decorações juninas,e claro as fogueiras acessas. Por falar em fogueira, um fato nos chama a atenção. Nossa tradição, sempre nos pedia que nesta época, em frente as  residências  haviam as fogueiras. Mas antes tínhamos de ir buscar os “sacais” ( lenha) no mato. Lembro que íamos até a casa da Dona Dica ( que morou em nossa casa  por muito tempo, saindo para casar com o Luís), eles  moravam muito longe na época. Certa tarde saímos em busca da lenha (sacai) e nos perdemos, sendo obrigado dona Dica e nós gritarmos, solicitando ajuda, e fomos achados digo resgatados por moradores que ouviram nossos gritos, em seguida partíamos para casa, eu e meus irmãos felizes pois tínhamos a lenha para nossa fogueira. Para que vocês tenham idéia, o local que Dona Dica morava, e que até hoje se encontra o local, é a Rua José Gonçalves Chaves. Dona Dica e  o Luís hoje são falecidos. Retornando as  tradições juninas na noite de 23 para 24, já pela madrugada, um grupo de pessoas seguiam para a Ponte Italiana para o tradicional banho de  São João, banho este que ia até as seis da manhã. Hoje infelizmente todas essas tradições da  nossa cultura estão se perdendo infelizmente. Resta para nós as felizes lembranças daqueles dias.              

domingo, 3 de abril de 2011

O dia de todo os dias ( A vida como ela é)

 Muitas vezes, acordamos  e ao levantarmos pensamos logo no desenrolar de um novo dia, novas etapas a serem desenroladas(?), em nossa Abaetetuba, como no mundo todo não é diferente, e o pior ( se é que é), já estamos nos acostumando nesse vai-e-vem. Violência, guerras no oriente e África, nós, de longe acompanhamos pelas comunicações que nos chegam, sem podermos nada fazer, e sim, lamentar. Porém, resta fazermos nossa parte, que seja de forma micro, entre nós, e aí, vamos fazendo nossa parte de forma positiva, claro, e contribuir para que o mundo em que vivemos seja melhor, pelo menos entre nós. E assim nosso dia, será compartilhado. E então, bem, então seremos pelo menos felizes em nossos dias.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Programa Boa Noite Abaetetuba ( Histórico )

 O Programa nasceu da idéia em apresentar um programa de rádio, com um roteiro musical totalmente voltado para MPB, regional enfatizando as musicas do passado  e algumas variações das internacionais. Convidado que fomos pela direção da Rádio através do Diretor Bené Costa, aceitamos o desafio, com o objetivo de fazermos que os ouvintes voltassem a ouvir rádio, justamente no horário em que as programações televisivas disputam audiências. Conseguimos levar ao ar nossa programação, e o que é mais importante e nos deixa feliz, termos uma boa audiência, fatos comprovados pelos inúmeros telefonemas que recebemos, ou quando na rua  somos solicitados para "mandar abraços ou alô". O Programa foi ao ar pela primeira vez dia 04/07/2004, com o nome de "FIM DE NOITE", em decorrência do horário ( 22:00 às 00:00), tendo como companheiro de locução Peter Miranda e nos controles de áudio Andrey Cardoso. A partir do dia 22/05/2005, o Programa foi ao ar em novo horário, das 19:00 às 22:00, mudando conseqüentemente de nome, o qual passou a chamar-se de "BOA NOITE ABAETETUBA", sempre aos domingos, da mesma forma, com grande aceitação do nosso publico ouvinte. Além das musicas, ao iniciarmos a programação fazemos uma reflexão de ordem espiritual, comentários a fatos que merecem relevância, sempre tendo o cuidado de não fazermos uso para política. Nesta nossa caminhada, tivemos os companheiros nos controles de áudio dos seguintes: Adalberto, Celso, Márcio Costa, Marcus da Luz e atualmente Maikon Savinho. Até o dia 26 de dezembro último, foram  295 audições o que representam 45000 minutos ou 750 horas, isto graças a Direção da Rádio que confiaram em nosso trabalho, nosso publico ouvintes e principalmente aos nossos apoios culturais. Abaetetuba, 01/02/2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Auto apresentação Linomar

Permitam me que eu  possa  fazer parte deste mundo virtual, confesso que para mim será uma grande alegria em compartilhar com blogueiros de todas as partes, as experiências de cada um/a. Sou professor da rede pública do meu estado (Pará), com trinta anos de docência, tendo experiência em gestão escolar, e atualmente aguardando aposentadoria. Em minha caminhada de sala de aula ou direção, confesso, que mais aprendi do que ensinei, partindo do princípio que nos professores ou educadores somos um eterno aprendiz no dia-a-dia. Amo a vida meus filhos, e o mundo.Pretendo compartilhar com todos, as  experiências profissionais, trocar idéias, divulgar minha cidade, principalmente tudo que se referir a cultura, como músicas, poesia, etc  contar "causos" das  minhas experiências trabalhando nas regiões das ilhas. Quero aprender com os senhores e senhoras. Gosto de música, e na minha cidade Abaetetuba, tenho um programa na Rádio Guarany todos os Domingos das 19:00 às 22:00, trabalhando com musicas MPB, principalmente as do passado. Tenho um casal de filhos, uma jovem Pedagoga, concluindo sua especialização em psicologia educacional, seu nome Liana Conceição, ele, um jovem Bacharel em Farmácia  habilitação em bioquimica, com especialização em Doenças tropicais , seu nome Luís Edilson. Resido em Abaetetuba.  E muito prazer.